Destressar

Tive 3 semanas doente… uma coisa muito estranha e nada grave. Às vezes o corpo dá sinal que alguma coisa não está bem mesmo quando pensamos (racional e conscientemente) que está tudo bem e que estamos a lidar com as coisas tranquilamente. Não deixa de ser verdade que estás a lidar com a(s) situação (ões) com tranquilidade e da melhor forma mas … às vezes quem ressente é o corpo.

E, por isto, foi-me recomendado destressar. E, assim fui!

Desta vez para chegar ao destino não foi preciso apanhar um avião e a melhor parte, só conduzi 1/4 da viagem. Os restantes 3/4 não fui eu e soube-me pela vida.

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Fomos aqui ao lado, à estância de neve de Los Hermanos mais perto. Mas, apesar da foto, este não foi o panorama que encontrámos. O dia estava cinzeno, chuvoso e ventoso… estância fechada!

Apesar de não muito satisfeitos também não amuamos… Fizemo-nos à estrada e fomos conhecer Salamanca!

Como não íamos preparados para um passeio cultural, estacionamos o carro e fomos passeando pelas ruelas. Passamos pela Universidade, pela Catedral Nova, Catedral Velha e Plaza Mayor. Subimos ao Ieronimus e adoramos. Aconselhamos… Consegue-se ver a interior da Catedral Nova e das varandas tem-se várias vistas com perspectivas diferentes da cidade. O preço do bilhete ronda os 6€.

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Ao final do dia, fomos passear por Bejar… as nossas ansias por neve não nos permitia estar muito tempo parados. É uma cidade pequena e como em Salamanca, optámos por ir andando pelas ruas, começando na Plaza Puerta de Ávila, seguindo a rua só para peões. Eu só fui até A Plaza Mayor mas o Bubu foi até às Muralhas Medievais.

No dia seguinte, acordámos e NEVEEEEEE! Estância aberta e nós ala que se faz tarde.

Nunca tinha ido a Bejar e fiquei fã. Para aquilo que eu percebo de snowboard é mais do que suficiente! Neve fofinha e branquinha toda para mim!

O forfait diário custa 20€ e os acessos e os apoios da estância são bons. Houve quem se queixasse que as pistas prós só tivessem aberto à hora de almoço e que por isso não teriam aproveitado completamente o forfait diário que compraram. Até os posso compreender mas para mim, como estava, estava óptimo! Como já não me aventurava no snowboard há 10 anos, optei por ter uma aula de manhã e outra à tarde. Saiu caro mas valeu a pena. Um dia só, não dá para muito, e se tivesse mais no chão do que a gozar viria chateada.

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Às 4h30 as pistas fecham e nós antes de regressarmos, fomos almoçar/lanchar. A viagem de regresso não custa nada e chegámos rentinho à hora de jantar. Prontos para trabalhar no dia seguinte!

Estadia – ficámos no Hotel Colon e não vale a pena. Todos os serviços que existem no hotel, são pagos: piscina e spa. O melhor é a localização mas como é uma cidade pequena, nada é longe.

Comer e beber – como portugueses de gema que somos, estudamos bem onde iamos comer e beber. Sugerimos 2 locais: Méson El Bosque e o café El Murallon. No Méson El Bosque comemos ovos rotos e entrecot e estava tudo delicioso. Quando entrámos tivemos logo um bom pressentimento, grupo de empregados da estância estavam a beber cañas e comer tapas. Depois do passeio, descobrimos um café simplesmente lindo! O ambiente, a decoração e a música eram top. Para beber tinha uma lista imensa de cervezas, incluindo Sagres e Superbock. Para comer, bruschettas e pizzas, com pão caseiro, que eram deliciosas.

O curioso deste café, é que tem uma zona só para as crianças brincar. Mas, não é uma mesinha com lápis, não… tinha casas!

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Para evitarem regressar tristes, é importante ver as condições climatéricas e se a estância vai abrir. aqui ficam os links!

https://pt.snow-forecast.com/resorts/Sierradebejar/6day/mid

Invierno

Pró ano, voltaremos! Pelo menos, eu!

 

 

Buda & Peste

Ainda o verão ía a meio, já eu e o Bubu andávamos a engendrar qual o destino Fall/Winter 17/18.

Entre algumas procuras online lá o Bubu sugeriu… Budapeste! E eu concordei. Eu não sou nada esquisita com os destinos das viagens e passo a explicar porque não sou nada esquisita: o mundo é enorme, cheio de cantos e recantos. Sei que não vou conseguir conhecer todos, por isso a regra (que às vezes quebro) é “não repetir destinos”. Claro que falo com quem já conhece, leio sobre os locais mas gosto de ir e poder ter a minha opinião, quer os outros gostem quer não gostem.

Se a opinião geral é que vale a pena visitar Budapeste, a minha opinião só vem reforçar que vale mesmo a pena!

Compramos as viagens e o hotel na Logitravel. Tivemos um contratempo com o check-in online no voo de ida: com 24h de antecedência não o conseguíamos fazer de todo… ficou resolvido apertando um pouco a empresa.

O hotel que escolhemos é ideal para viagens low-cost: simples mas staff muito simpático e prestável, limpinho, pequeno-almoço, quartos espaçosos e o melhor de tudo, estava a 2m a pé do centro!

A organização da viagem depende de muitos fatores no entanto vou deixar umas dicas:

Termas Széchenyi – a não perder quer no verão quer no inverno- levem um biquini e uns chinelos (não ocupam muito espaço na mala) e mergulhem ainda de dia para aproveitar bem as muitas piscinas que existem. Chegar de dia e sair de noite é espectacular. É preciso toalha, podem alugar lá (1€) ou… levem do hotel. Nós comprámos os bilhetes online. Evitam-se as filas que só começam a ser grandes depois das 17h30. Na verdade, quando chegámos lá ainda era de dia e não havia fila mas como detestamos filas de turistas (como nósinhos) preferimos não arriscar. Faz-se muito bem a pé do centro da cidade e na volta para o centro podem andar no 2º metro mais antigo da Europa (linha M2). Recomendação útil: as águas têm ligeiro cheiro sulfuroso mas não estraga os biquinis e os calções de banho.

 

Parlamento – é um edifício majestoso que deve ser apreciado por fora e por dentro… tem não sei quantos km de comprimento, não sei quantas escadas até à sala principal, não sei quantos escritórios para os deputados… uma canseira. Volto a aconselhar comprarem o bilhete online senão pode acontecer o imprevisto que nos aconteceu. Domingo, final da tarde, chegámos lá e nas pas de tickets quer nas visitas em inglês, espanhol, francês. Fomos mais cedo para o hotel, comprámos online, e voltamos de manhã. E valeu a pena. As fotos não fazem jus à beleza real.

Castelo de Buda e o Funicular–  Vou confessar um gosto muito pessoal, ainda que não seja secreto… eu amo elevadores e funiculares! Cá dentro (na nossa Lisboa do <3) e lá fora. Acho que são um exemplar fabuloso, das inovações pós Revolução industrial, quer pela engenharia inerente ao seu funcionamento, quer pela a arquitetura dessa altura. Então, onde vou, opto sempre por usar o elevador, mesmo que o destino seja já ali! Subimos de elevador e descemos a pé (o passeio de descida vale a pena).

Comida típica – ingredientes (não misteriosos): paprika e piri-piri. Tudo lá é picante… a pizza é picante, o wok é picante, só faltava mesmo a cerveja ser picante. Fomos jantar um dia a um restaurante mesmo perto do nosso hotel que era relativamente barato, o atendimento era excelente, ambiente/apresentação também e tinha o cardápio cheio de comida húngara… optamos por um prato de pato, outro de salsichas que partilhámos, uma cerveja húngara de meio litro para cada  e uma sobremesa tipica. Infelizmente estava tão cheia de fome que não tirei fotos pré-jantar, só pós… Desculpem-me qualquer coisinha mas eu com fome transformo-me. A tradicional sopa goulash comemos numa barraquinha na Citadela. Não era suposto porque sabiamos que ía sair caro mas estava tanto frio que só apetecia qualquer coisa quentinha. E soube pela vida, aqueceu-nos o estômago e coração…! É algo semelhante à sopa da pedra mas com mais paprika e picante. No mercadito de rua provámos lángos e um doce tipico… adorei o doce!

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Compras e Souvenirs – Budapeste sofre do mal da globalização das grandes cidades, as lojas são as mesmas que ir à Baixa de Lisboa. As grandes multinacionais ocupam os melhores edificios das ruas principais. No entanto, não devemos deixar de dar um passeio pela Vaci Utca. Esta rua começa num mercadito de rua muito engraçado (com handcrafts locais e comida típica) e acaba no Mercado de Budapeste. Aqui sim, vale a pena fazer todas as compras! Há de tudo: imans, texteis típicos, saquinhos de paprika e outras coisas que nem o nome sei. E ainda por cima, mais barato.

Do aeroporto para Budapeste – este parece um ponto pouco interessante mas é importante para quem vai pela primeira vez a uma cidade é muito útil. Do aeroporto para o centro há 3 hipóteses possíveis: autocarro+metro, táxi e transfer. Nós optámos pelo transfer, são 35€ para 2 pessoas ida e volta. O mais maravilhoso é que deixam-nos e apanham-nos mesmo à porta do hotel (qualquer que seja) e funcionam muito bem. Foi uma excelente opção… simples e não muito cara. Sem dúvida a primeira hipótese é a mais económica mas também a menos cómoda. O táxi compensa se for 3/4 pessoas e também deixam-nos à porta.

Pela cidade – a cidade faz-se toda muito bem a pé. É tudo relativamente perto e como é uma cidade tão agradável que as caminhadas tem um sabor de especial. Eu não sou grande fã de caminhadas longas e não me custou nada! Na rua, encontram-se estátuas por todo lado; a vista de ambas as margens do rio são lindas e nem o frio nos faz desistir de apreciar a beleza desta capital.

Compramos o Hop-off Hop-on e só usamos um dia para ir à Citadela e porque estava a chover. Como oferta, temos a possibilidade de fazer um cruzeiro pelo rio Danúbio. Vale a pena… a vista desta perspetiva é única! Há muitos cruzeiros, com festas, brunch’s e jantares para todas as carteiras. As escolhas para ver a cidade do Danúbio são muitas!

Momentos Kodac

 

Os turistas

Dia Mundial do Cão

Ontem, dia 26 de Agosto, para além do meu único irmão ter feito anos (e eu ter-me esquecido de dar os parabéns), assinalou-se o Dia dos Puppies.

Penso que ainda vou a tempo de dar os parabéns ao mano e de celebrar o Dia Mundial do Cão com o nosso, o extraordinário, Super Stitch!

 

Os melhores amigos


O Stitch, para além de ser parte da família, é o melhor amigo do B. 

Independentemente da raça, da falta da mesma, o cães são uma verdadeira trabalheira mas também um elemento único numa família.

A companhia, a compreensão, a alegria, a disponibilidade, a lealdade, o mimo do nosso Stitch, fazem crescer o amor que temos por este bicharoco… 

Este ano, nas férias preferimos ir para locais que o aceitem.

Fériaaaaaas!

E, sorte a nossa, nestas férias temo-nos cruzado com verdadeiras pessoas amigas dos animais. Obrigada, fizeram as nossas férias muito melhores! Especialmente ao staff do Hotel Estalagem Muchacho no Guincho, ao staff dos muitos cafés e restaurantes por onde temos passado e que nos deixaram levar o Stitch para a esplanada, aos banhista da praia da Gigi que tem tolerado e até brincado com a energia extenuante do Stitch.  

in Estalagem Muchacho

No cinema, na literatura e na música, são vários os artistas que homenageiam os seus amigos de quatro patas. Escolhi este clássico do Cat que ama o seu Dog 💙

http://youtu.be/Qcqk_SEsLPU

Happy Every Dog Day 💙

Cinematerapia I

Para todos os praticantes de cinematerapia, deixo-vos aqui duas sugestões fantásticas que vi esta semana!

Fugindo das grandes produções americanas e não entrando por caminhos muito alternativos, estes são filmes muito agradáveis de se ver e que nos deixam bem-dispostos.

Há sempre uma primeira vez

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Coração de leão de Dome Karukoski

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O filme Há sempre uma primeira vez está em exibição no cinema, em Lisboa está nos Amoreiras e no El Corte Inglês.

O Coração de Leão tive oportunidade de ver no Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha mas já não está lá. Com certeza que deve estar na internet.

Não deixem de ver este dois filmes!

Bom cinema 🙂

Vamos passear de carro ou ao cinema?

O P3 apresenta-nos consecutivamente projetos inéditos e dignos de conhecer.

Dogs in the car é o nome do projeto de Lara Jo Regan, assumida dog’s lover e  fotógrafa destes de profissão.

Não há focinho mais engraçado do que a de um puppie à janela de um carro, com um sorriso estampado, a língua de fora e as orelhas a abanar. E foi isto que esta fotógrafa lembrou-se de fazer. Está engraçadissimo!

No site podem ainda enviar as fotos do vosso melhor amigo no carro para serem publicadas.

Aqui fica uma da nossa experiência 262, Stitch!

Bola.... Bola! Bola GIGAAANTE!!!!

Bola…. Bola! Bola GIGAAANTE!!!!

De hoje a uma semana, dia 26 de Maio, no LX Factory vai haver uma sessão de cinema do filme White God, onde os cães podem assistir e onde o lucros revertem a favor de associações de defesa de animais. Uma excelente iniciativa! Eu por mim, andava sempre como o meu Stitch atrás!

A Monstra já chegou a Lisboa!

Não me lembro desde quando conheço a Monstra – Festival de Animação de Lisboa mas parece-me que há muito pouco tempo tendo em conta que este super festival já existe há 15 anos.

A história em desenhos

A história em desenhos

Todos os anos vejo e revejo o programa do festival e deve ser sem dúvida um excelente programa para fazer com os nossos babies. para a minha infelicidade, nunca consegui ir com o Little Man, mas espero que seja desta.

Ainda não tinha sido a abertura oficial, já o Monstra andava por Lisboa, em sessões de cinema ao ar livre e em exposições. Em 15 anos já há muito para se mostrar!

Dia 12 de Março foi o primeiro dia oficial do festival que se estende até dia 22 do mesmo mês, com variadíssimas mostras de curtas e longas… TODOS os dias e abertas para as escolas e para o público em geral. Perdi a conta dos filmes de animação que vão estar presentes nesta edição mas são muitos, de estilos completamente diferentes e vindos de todo o mundo.

Até a Ovelha Choné estará presente! Os mais pequenos vão adorar ❤

Ovelha Choné

Ovelha Choné

A minha eleição é o Jack e a Mecânica do Coração… Simplesmente puro e lindo.

Jack e a Mecânica do Coração

Jack e a Mecânica do Coração

O festival vai acontecer no Cinema São Jorge, no Cinema Ideal, no  Cinema City Alvalade e este ano existem festas temáticas alusivas ao países de origem das animações, na Fábrica de Braço de Prata.

O melhor mesmo é darem uma vista de olhos com muita atenção na página de facebook e no site, onde encontram alguns teaser que vão levar-vos para o mundo da animação e podem consultar o programa completo.

Bons filmes com os vossos mais que tudo.

Ilustração Monstra

Ilustração Monstra

Dia Internacional da Trissomia 21

Crianças com Trissomia 21 são…… simplesmente crianças com um coração gigante.

Bem como, jovens e adultos com Trissomia 21 são isso mesmo: jovens e adultos…. com imenso potencial.

A Trissomia 21 foi pela primeira vez descrita como um conjunto de alterações com características especificas no século XIX por Jonh Langdon Down. Contudo, só no século XX, o geneticista Jerôme Lejeune conseguiu identificar a alteração que estava na base da patologia, uma alteração cromossomática com a presença supranumerária no cromossoma 21 (são três em vez de dois).

Os teste mais comuns em Portugal para realizar o rastreio pré-natal são as análises ao sangue com estudo de marcadores específicos e a ecografia morfológica. Como os estudos demonstram que a probabilidade do bebé nascer com Trissomia 21 aumenta com a idade da mãe, a partir dos 35 anos realiza-se a amniocentese para o estudo do cariótipo.

As crianças com Trissomia 21 apresentam um fenótipo típico: cabeça pequena, face achatada, fendas palpebrais orientas para cima e para fora, orelhas pequena e de implantação baixa, anteriorização da língua. É característico nestas crianças défice cognitivo variável, alterações da estrutura orofacial, macroglossia, hipotonia generalizada podendo também apresentar problemas cardíacos, visuais, auditivos, gastroenterológicos e imunitários.

As crianças com Trissomia 21 apresentam um atraso global do desenvolvimento que afecta as áreas de motricidade, da linguagem e das aprendizagens.

As alterações de linguagem que apresentam têm impacto na comunicação verbal oral e consequentemente na relação com os outros.

Características linguísticas:

  • compreensão oral verbal boa;
  • dificuldade na compreensão de ordens complexas;
  • expressão oral verbal com atraso significativo – primeiras palavras depois dos 2 anos e aquisição tardia de linguagem verbal oral funcional;
  • vocabulário ativo e passivo mais pobre devido às dificuldades de generalização e de memória auditiva a curto prazo;
  • perturbações articulatórias devido às alterações da estrutura orofacial e/ou auditivas.
  • dificuldades na discriminação auditiva

Apesar destas dificuldades, são crianças muitos sociais e que numa fase anterior à verbalização oral, aderem muito bem ao gesto para comunicar. É importante que nós todos não tenhamos receio de interagir com estas crianças quando nos cruzamos com elas no nosso quotidiano, quer seja na rua, no supermercado ou na escola dos nossos filhos. Elas compreendem e respondem-nos  (quase) sempre com um sorriso na cara.

Aprendem a falar, a relacionar, a ler e a escrever se forem estimuladas adequadamente num contexto multidisciplinar de casa-escola-terapias-médicos-técnicos. O seu futuro é promissor, com uma integração adequada pessoal e profissionalmente.

São uns lutadores cheios de força de vontade.Campanha Pais21

Goês aqui vamos nós

Eu não sei o que se passa comigo, sinto-me sem a minha identificação gastronómica mas preciso de descansar de comida indiana.Sim, é verdade! Abri uma excepção e desta vez fui a um indiano especial com muitos pratos goeses!  Restaurante Maharaja, que fica numa paralela da Avenida da Liberdade foi a escolha dos amigos de juventude do meu pai.

Foi reviver a minha miudice… eu, o meu irmão, a minha mãe e o meu pai. Já lá ia o tempo porque a nossa família cresceu, já tem mais uma geração e apêndices.

O restaurante apresenta uma decoração com cores fortes que transmitem energia e força,. Somando a simpatia no atendimento, sentimos-nos num ambiente deveras agradável.

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Quanto à carta, não sei nem vi e não me fez falta alguma. Os pratos iam chegando.

Logo para começar, nan e chamuças, p’ra mim pouco picante oh xe fax favori! Ahhhh, e uma espécie de pataniscas indianas simplesmente deliciosas e inimigas da minha falta de vesícula

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A verdadeira festa gastronómica foi no prato principal:

Gambas com caril e coco, frango com beringelas, chacuti e sarapatel acompanhado por arroz aromático foram a pequena amostra que tive barriga para provar, porque andaram lá a pavonear-se na mesa mas não foi desta que conseguiram cativar-me.

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Aviso para as pessoas mais sensíveis, o sarapatel é picante, picante e picante. E aos amantes é bom, bom, bom!

Para sobremesa, não dei hipótese a ninguém para escolher, nem aos especialistas… Babinca e ponto final! Excelente escolha minha.

Mais uma vez, para os fãs de comida repleta de especiarias saborosas e coloridas, o Maharaja é o the one.

Não é preciso Rennie porque apesar da comida ser bem condimenta como qualquer indiano exige, é limpinha de gorduras desnecessárias.

Indiano aqui vamos nós

Fui almoçar com os meus novos ex-colegas, os meus mais recentes comparsas no roteiro das comidas e das bebidas.

A sirene dos bombeiros toca, e nós, como concluiu Pavlov na sua teoria do comportamento condicionado, começamos a salivar.Com a barriga a dar horas e ansiosos pelo nosso almoço, lá vamos nós ao restaurante eleito: Dehli Darbar.

Indiano aqui vamos nós!

Neste restaurante, porventura muito bem classificado no Tripadvisor, dispõem de comida indiana bem ao gosto português. As malaguetas não são esquecidas para quem é hot e existem pratos que só de cheirar fica-se com os olhos a lacrimejar. No entanto o Português Comum também não é esquecido.

Os pratos são ricos em cores fortes e quentes com molhengas simplesmente deliciosas.

Em modo low-cost, pedimos todos o menu do dia por pouco mais que cinco euros. Inclui para além do normal, 2 fatias de Garlic Naan, o qual não passo a explicar e aconselho a irem experimentar porque é simplesmente delicioso.

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E claro, cada um escolheu um prato diferente para assim experimentarmos e experienciarmos a maior variedade de paparoca indiana. Os escolhidos foram, Chicken Curry (obvious), Chicken Tandoori (para a inesperiente), Mix Vegetables Curry e Chicken Korma.

Entre palavras e garfadas, ouviu-se com toda a sinceridade:

Não sei o que é mas estou a gostar!

Certeiro! Não sabemos o que estamos a comer (por mais explicações em letras pequenas) mas sabemos que é bom!

Com um único e redutor objetivo de fácil comparação, defini uma escala de avaliação qualitativa (que nomenclatura secante) dos parâmetros que achei mais importantes: Comida, Ambiente, Atendimento, Relação preço/qualidade.

  • Comida: 7, 8, 7, 8
  • Ambiente : 8, 8, 8, 8
  • Atendimento :8, 8, 8, 9
  • Relação preço/qualidade :8, 9, 9, 9

Quem não gosta de comida indiana que atire a primeira e pedra e fuuuujjjjjjaaaaa!

Última de Novembro

O fim de semana já acabou e a maldita, detestável, intragável segunda-feira também.

Apesar de ser um dia non-grato, a verdade verdadinha é que há desconto no cinema. Anima qualquer alma! Mais ainda quando nas salas da santa terrinha estão bons filmes. Matemáticamente falando, das 6 salas, 1/2 estão com filmes apelativos, o que é deveras sensacional!

O Conselheiro e Malavita são o top da semana. Do realizador até ao elenco são uma montanha de nomes soantes que aguçam a nossa curiosidade. Noutro registo, bem ao modo português, está 7 Pecados Rurais, que pelo trailer deve ser de fazer xixi a rir!

Variando para mais outro registo cinematográfico, dia 29, nos Silos, o Cinema 8 organiza mais uma sessão de cinema com filme Jules et Jim. Filme que até hoje me era totalmente desconhecido mas que pelo o seu ar clássico deve ser bem conhecido entre os entendedores do cinema.

No CCC, esta é a última semana da exposição Sérgio Godinho e as 40 Ilustrações. Resumidamente, tendo como inspiração uma música de Sérgio, cada ilustrador idealizou e concretizou o respetivo desenho.Lá vou eu pela segunda à exposição mas desta vez como cliente e sem o General Pinguim por perto… Espero encontrar os clássicos “O primeiro dia” e “Com um brilhozinho nos olhos”.

Agora sim, já é possível conviver em paz com o resto da semana!